Escolas de Uberlândia entram em GREVE!
Servidores da rede estadual de ensino de Uberlândia paralisaram as atividades nesta quarta-feira (6). De acordo o Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE), uma das reivindicações é a cobrança do retroativo de promoções e progressões pactuados com o Estado.
De acordo com o professor Jakes Paulo Félix, superintendente regional de ensino, das 67 escolas estaduais da cidade, 43 paralisaram as atividades parcialmente, 14 totalmente e 10 funcionaram normalmente. Segundo o Sind-UTE, os servidores cobram do governo estadual o retroativo do reajuste do piso salarial referente aos meses de fevereiro, março e abril deste ano; reajustes pactuados na greve das Superintendências Regionais de Ensino (SRE); prêmio por produtividade dos anos 2013, 2014 e 2015; retroativo de promoções e progressões e o rateio de férias dos trabalhadores da Lei 100/07.
Segundo Félix, alguns representantes de escolas e da SRE de Uberlândia foram até a Cidade Administrativa em Belo Horizonte nesta quarta-feira (6), para participar de reuniões com os órgãos responsáveis pela educação estadual. Ainda segundo Félix, os servidores voltarão às atividades nesta quinta-feira (7) e, a princípio, não há programação de outra paralisação.
Paralisação estadual
Segundo o sindicato que representa os servidores, as atividades devem ser suspensas por um dia em escolas e setores administrativos em todo o estado.
Em Belo Horizonte, trabalhadores que aderiram à paralisação fizeram um ato em frente à Cidade Administrativa, sede do governo do estado. A concentração começou por volta das 10h, sem interdição da via MG-010, de acordo com a Polícia Militar Rodoviária.
De acordo com o Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE-MG), todos os profissionais foram convidados a participar do ato com paralisação das atividades escolares, Órgão Central e Superintendências Regionais de Ensino.
A Secretaria de Estado de Educação informou que foi comunicada pelo sindicato e que acompanha a paralisação. A Secretaria de Estado de Planejamento disse que o governo está em negociação com a categoria, avaliando as condições financeiras para o pagamento.